sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Relações sociais no século XXI

Vivemos atualmente um processo de fragilidade em nossas relações sociais na internet que promove incertezas e dúvidas em nossa existência.
A nova realidade humana e o mundo virtual








Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, o mundo atual vive um momento de frouxidão nas relações sociais. Isto quer dizer que, com o avanço da tecnologia no século XXI, as pessoas tendem a se relacionar mais por meio de aparelhos eletrônicos do que pessoalmente.
Hoje, vivemos o que os sociólogos chamam de amor líquido, já que nossas relações de afetividade tornam-se facilmente descartáveis. Assim, o verso do poeta brasileiro Vinícius de Moraes, “Que seja eterno enquanto dure”, encaixa-se perfeitamente ao que estamos vivendo nos dias atuais. Nesse sentido, as relações entre as pessoas estão cada vez mais vulneráveis e a realidade do mundo virtual proporciona a escolha de novos amigos e novos amores facilmente, ou melhor dizendo, num simples “clique” do computador. As identidades são forjadas a fim de chamar atenção das pessoas, pois vivemos a dicotomia entre mundo virtual e mundo real, em que um indivíduo pode assumir diferentes personalidades, mantendo relações pouco duradouras.
Essa fase de amor líquido representa um declínio das sólidas relações humanas, posto que por meio de aparelhos como as redes sociais, a amizade, o amor e o respeito entre as pessoas são facilmente descartáveis. Mesmo essas ferramentas virtuais sendo importantes para reencontrar antigos amigos ou conversar com algum parente que esteja distante, elas não substituem a realidade das verdadeiras sensações humanas de trocar palavras com a pessoa que você ama sem ser por meio da tela de computador.
O amor líquido vivido atualmente mostra o enfraquecimento de sentimentos importantes na conduta humana. O namoro virtual é um exemplo que retrata bem a ausência de valores que eram indispensáveis para um relacionamento entre duas pessoas. Possa ser que duas pessoas que se conheçam através de um namoro virtual passem a se encontrar pessoalmente, tendo um relacionamento duradouro, porém, em muitos casos, as relações virtuais são camufladas por personalidades falseadas de “amizade ou amor”.
A ausência de aspectos importantes para um bom relacionamento entre duas pessoas é promovida por essa realidade virtual em que vivemos no século XXI. Nessa virtualização das relações sociais, a construção da amizade ou do amor ocorre sem muitos obstáculos e são rapidamente substituídas por outras como se fossem informações sem valores. Diante disso, o que presenciamos em relação ao amor é que ele está sendo vivenciado de uma maneira mais incerta e duvidosa, pois nunca houve tantas opções de relacionamentos como presenciamos nas redes sociais e nunca houve tanta fragilidade e instabilidade em nossas relações como as vividas atualmente. Portanto, é nessa sociedade líquida que buscamos aquilo que existe desde o surgimento da humanidade, o amor.

Creditos: Fabrício Santos
Graduado em História

POSTADO POR: LARISSA COSTA

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A tecnologia no seculo 21

Antes a internet era de exclusivo uso de militares no período da guerra fria mas as tecnologias que usamos hoje estão abertas para toda a população como computadores, celulares, tablets entre outros...
Hoje não tem idade minima para se ter acesso à essas tecnologias:
tanto faz serem bebes, crianças, adolescentes, jovens, adultos ou velhos, hoje é de alcance à todos










O computador virou uma ferramenta essencial entre todos e de todas as idades

(LARISSA COSTA)

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A tecnologia no seculo 21

A tecnologia é uma ferramenta que ajuda no avanço da humanidade e a solucionar problemas da sociedade. Ela e a globalização são como uma só na sociedade atual.

A Revolução Industrial serviu como fator de impulsão da mecanização, da tecnologia e o ajudante do desenvolvimento de muitos países que cresceram. A tecnologia fez com que a educação evoluísse em alguns aspectos possibilitando que pessoas possam assistir a aulas à distância , e também na área da saúde melhorando os equipamentos usados em tratamentos de doenças, fabricação de remédios, vacina e no descobrimento da cura de doenças.

Porém, com o avanço tecnológico, vários trabalhadores perderam seus empregos para as máquinas. Outra desvantagem é a desigualdade entre nações tecnologicamente desenvolvidas e subdesenvolvidas , e a desigualdade socioeconômica entre pessoas que podem consumir produtos avançados - que muitas vezes esses produtos nem chegaram nas lojas e já tem fila de espera para adquiri-los - e pessoas que não têm condições econômicas , às vezes por causa disso, discriminadas. A poluição, o desmatamento das florestas e o aumento da violência também fazem parte do lado ruim da tecnologia.

É fato então que, apesar das vantagens e desvantagens, a tecnologia continuará agindo em nossas vidas e na nossa sociedade durante muitos anos.

(LARISSA COSTA)

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Trabalho do século 21

Mídias sociais, certamente este é um dos temas mais comentados do momento. Com o avanço da tecnologia e a consolidação de ferramentas como Twitter e recentemente o Facebook no mercado nacional, muitas empresas despertaram interesse por esta área. Porém, ainda existem alguns problemas em torno desta novidade e diversas perguntas, principalmente dos que desejam seguir carreira no ramo, algumas das mais comuns são relacionadas com segurança, estabilidade e remuneração. Em busca de respostas, o AreaH conversou com profissionais e analistas sobre o assunto. Relativamente novo, o segmento de mídias sociais conta com profissionais que já estavam trabalhando com a internet desde a virada do século. O jornalista Marcio Ferreira, especializado em Estratégias de Comunicação, fala mais sobre o assunto e ressalta a importância deles. “Estas pessoas tiveram papel fundamental ao pensar este novo momento, inserir modelos no país e treinar os jovens que hoje estão despontando,” finaliza. No que se trata de internet, os brasileiros são um dos que mais navegam pela rede no mundo. De acordo com números do Ibope, o acesso à internet atingiu 77,8 milhões de pessoas no segundo trimestre de 2011, 5,5% maior do que o registrado no mesmo período de 2010 e em dois anos estes números avançaram 20%. Fred Neumann, publicitário pós-graduado em Mídias Digitais acredita que o mercado está em plena expansão e ressalta que é preciso aguardar uma adaptação das empresas.”As companhias ainda estão aprendendo sobre o que devem esperar de um profissional de mídias sociais. Eu arrisco dizer que existe uma quantidade infindável de profissionais de comunicação querendo trabalhar com mídias. Mas vale alertar que, para se credenciar é preciso pesquisar bastante sobre a função,” encerra Fred.Vista como uma área de atuação ainda desconhecida do grande público, muitas pessoas têm dúvidas sobre o campo de trabalho de um analista de mídias sociais. Segundo especialistas e profissionais do ramo, existem espaços em vários segmentos, principalmente em empresas que desejam aumentar sua visibilidade. “O profissional pode atuar em corporações, veículos de mídia, agências tradicionais ou digitais. E até mesmo prestar consultoria na área. O mercado está em plena expansão, já que a expectativa é que a parte de mídias sociais no bolo publicitário iguale a de televisão no Brasil até 2016,” é o que diz Fred Neumann.
Diferente da ideia criada por algumas pessoas, saber navegar pela internet, ou conhecer tudo sobre redes sociais não é garantia de sucesso. Como já foi abordado, é preciso ter ideias de marketing, planejamento e fluência em conteúdo. Abaixo os requisitos mais comuns para quem deseja atuar neste segmento.
- Incentivar uma nova iniciativa em Redes Sociais.
- Mensurar e Criar relatórios.
- Desenvolver estratégias e planos de comunicação digital.
- Monitorar a empresa e seus principais concorrentes nas redes.
- Gerenciar equipe.
- Trabalhar com agências.
- Desenvolver treinamentos internos para o ambiente digital.
- Implantar políticas e processos de Comunicação Digital.
- Alinhar a Comunicação Digital às estratégias da empresa.

Fonte: Areah.com

(POSTADO POR: TAINÁ ARAUJO)

O Jovem Do Século XXI, Tecnologia E Educação

 Imagem  O jovem do século XXI tem um perfil particular e, acima de tudo, muitas facilidades: Tem acesso fácil a celulares, computadores, Internet, informação, recursos multi-mídia, amigos. Diante de tantas facilidades, é natural que se tornem multi-tarefa e imediatistas. Qual é o papel dos adultos para formar esses jovens para explorarem ainda melhor os recursos que têm à disposição?Acredito, cada vez mais, que temos que enfocar as questões mais básicas da convivência humana, e não a tecnologia em si. Marc Prensky cita, entre os temas importantes no futuro, a Ética, a Política, a Sociologia e as Línguas.
E por que seriam esses temas tão importantes? Com tecnologia, estamos cada vez mais próximos uns dos outros e temos mais poder para interferir na sociedade à nossa volta. Nada mais relevante, então, do que refletir a respeito de que mundo desejamos, como diminuir injustiças, como nos organizar para conseguir o que queremos e conhecer línguas orais e escritas para podermos nos compreender mutuamente.
Repito sempre: não podemos nos intimidar. Não é porque os jovens têm habilidades técnicas que eles também desenvolvem as habilidades sociais e aprofundam suas reflexões espontaneamente. É preciso interagir com eles, compreendê-los, descobrir o que desejam, como vêem o mundo, mas, também, incentivar que eles descubram mundos que vão além da sua própria gama de interesses e do que aprendem com os amigos.
E quanto aos riscos que correm? Será que eles imaginam que suas fotos publicadas em sites de relacionamento são usadas para traçar um perfil de quem eles são? Têm noção de que fotos postadas na Internet jamais são apagadas, se alguém tiver se interessado por elas? Têm consciência de que o melhor amigo de hoje pode ser exatamente a pessoa que manipulará seu perfil, se tiver acesso à senha? Realmente, temos que orientar quanto aos riscos que correm.
Pais e professores têm um papel muito importante na orientação desses jovens que sabem tudo e podem tudo. Seu poder de acessar informação, publicar dados, viver em um mundo repleto de conforto é realmente imenso; no entanto, nem sempre eles sabem qual informação é mais confiável, quais dados merecem ser publicados – sobre si e sobre os outros. Além disso, é importante que aproveitem o acesso a tanta informação para aprofundar o conhecimento sobre o mundo em que vivem e descobrir como usar todos os recursos que têm à disposição para construir um mundo melhor.
Não podemos ignorar o poder da tecnologia – temos que saber usá-la. Mas, o mais importante, é saber como usá-la. Nesse sentido, jovens e adultos ainda têm muito a descobrir juntos.


creditos: Autora: Betina von Staa 

(POSTADO POR: FERNANDA COSTA)

A Era da tecnologia no século XXI.


Por mais que ainda esteja longe de ser considerado o "século das principais descobertas científicas", o século XXI logo nos seus primeiros dez anos, tem se mostrado inovador e capaz de desenvolver meios e soluçoes para a mais plena e deleitosa (de fato, quase nunca) vida cômoda e sem muitos esforços, principalmente mentais, diga-se de passagem, para os sedentários seres humanos.

Ao meu ver, nao há melhor representaçao para o século XXI do que mostrar de um âmbito geral, como alarmantemente a tecnologia avançou e fixou-se na vida das pessoas com programas e aparelhos que antes, nao eram jamais imaginados ou sonhados pelos mais " simples mortais".

E, nao restam dúvidas, de que o século XXI ainda promete.

creditos:
Aluna: Camila Soares de Oliveira - 3 semestre de publicidade e propaganda.

(POSTADO POR: SOFIA ELEN)

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Tecnologia e desigualdade

 são questões que caminham lado a lado no mundo contemporâneo.



Atualmente, os jovens são bombardeados pela tecnologia de uma forma nunca antes imaginada. Celulares, TV, Internet, computadores, MP3 players, leitores digitais são apenas alguns dos instrumentos que cercam o cotidiano dos nossos alunos oferecendo um rápido acesso a várias informações. Para muitos deles, a praticidade desses aparelhos é incorporada de forma tão natural que chegam ao ponto de nem imaginar como conseguiriam viver sem tudo isso.

Esse processo de naturalização, muitas vezes fomentado pela “promessa de felicidade” vendida pelas propagandas que anunciam tais produtos, de fato, encobrem as desigualdades que nem sempre são discutidas. Em muitos casos, o preço acessível dessa tecnologia advém da exploração da mão de obra e da matéria-prima barata oriunda de países que sofrem com a miséria e a desigualdade. Contudo, muitos alunos nem mesmo sabem da existência desse tipo de situação.
Buscando inserir tal debate em sala, sugerimos a apresentação de uma charge que pode revelar de forma significativa essa relação entre o oferecimento das tecnologias e o problema da desigualdade. Segue a obra:

Na charge apresentada, vemos que a situação de desigualdade é trabalhada através de um jogo de palavras feito entre uma conhecida marca de produtos de informática e comunicação e a “fome” de um outro personagem que vive em situação de penúria. Interessante destacar que a posse do aparelho não pressupõe apenas a posse do mesmo, mas toda uma condição material também representada pelas roupas e acessórios do primeiro personagem exposto na obra.
Ao abordar a desigualdade por meio dessa charge, não cabe ao professor incutir qualquer sentimento de culpa entre os alunos que possuem ou não determinados aparelhos. Antes disso, é muito mais coerente e significativo demonstrar que os produtos que consumimos chegam até nós à custa da exploração de pessoas que vivem em condição de miséria e que tal situação é legitimada pela lógica de lucro que permeia a economia internacional como um todo.
Desse modo, vale encerrar a discussão empreendida com a turma não condenando os hábitos de consumo, pois, de uma forma ou outra, eles atingem a todos nós. Ao contrário, vale ressaltar que o consumo dos produtos deve ser feito de modo consciente, privilegiando a aquisição de bens que realmente venham a ter utilidade em nosso dia a dia. Caso ache interessante, peça a organização de uma pesquisa com notícias que abordem a exploração de mão de obra barata em alguma região do mundo.

texto original por:
Por Rainer Sousa
Mestre em História
Equipe Brasil Escola

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(LARISSA COSTA)